Cachorro Johnny Alf

Johnny tem cerca de 5 meses e mais ou menos 9 quilos. A previsão é que ele fique de porte médio a grande, no máximo 25 quilos. Ele é muito dócil, obediente e carente. É sociável mas se assusta um pouco ainda com pessoas novas, fica se escondendo atrás de mim; depois de algum tempo e interação minha com a pessoa, ele se permite aproximar e receber carinho. Estamos evoluindo na educação sanitária, já acerta 80% do xixi nos tapetinhos. Ele foi resgatado da rua, tratado, microchipado, castrado e levado para um centro de adoção, onde o conheci e o adotei há cerca de 1 mês. Temos convivido bem e tenho levado à veterinária e continuado a vermifugação e vacinação. Eu amo a convivência com ele, mas, neste pouco tempo, algumas condições da minha vida mudaram rapidamente, e me vejo obrigada a reconhecer que, apesar de tanto amor, não terei como oferecer ao Johnny toda atenção e cuidado que ele merece. Em breve terei que entrar em um ciclo de viagens a trabalho muito maior do que previsto do que quando o adotei; não tenho carro, moro sozinha e não disponho de uma rede de apoio que possa me auxiliar pela quantidade de períodos que necessitaria; tampouco terei condições financeiras de pagar alguém ou hotelzinho todas as vezes e pelo tempo que terei que viajar (ao adotá-lo, tinha apenas duas viagens curtas para este ano). Este ciclo de viagens faz parte também de uma situação que tomou direção e proporção inesperada neste tempo, uma oportunidade um tanto quanto única na vida, que me levou à decisão, por também, inclusive, uma lista de necessidades e especificidades, de realizar o sonho do mestrado em outro estado, o que vai me exigir disponibilidade total para um fluxo intenso de viagens por no mínimo 2 anos. A decisão é difícil mas sinto meu coração acalantado pela certeza racional de que o melhor a fazer por ele é me empenhar em buscar uma transição amorosa e responsável para um novo lar, onde ele possa receber todo amor, cuidado e atenção que merece em uma família mais estruturada para isto no momento. Não quero de forma alguma retorná-lo à baia do centro de adoção. Prefiro fazer minha parte em comunicar e confiar na Lei Natural dos Encontros até encontrar alguém que está procurando um grande amigo e irá reconhecê-lo nos olhos de Johnny.

No centro de adoção ele se chamava “João”, mas eu não pude continuar chamando-o assim, pois é o nome de meu pai ^^ Então senti de homenagear um importantíssimo João da música brasileira, João Alfredo, mas que ficou conhecido internacionalmente como “Johnny Alf”, o pai da Bossa Nova.

Se você sentir que é o novo lar de Johnny, eu vou levá-lo até você, em qualquer lugar que estiver da grande São Paulo, junto com todas as coisas que já comprei pra ele, e, caso não tenha terminado a vacinação ainda, me disponho a cobrir os custos até completar o ciclo básico inicial.

*ATENÇÃO* estou em São Paulo mas meu DDD é 75, apenas não consigo mudar aqui no site.

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